O dia 10 de novembro se tornou símbolo da luta pela educação, conscientização e prevenção para os problemas ocasionados pela surdez, em 28 de setembro de 2017, com a publicação da Portaria de Consolidação do Ministério da Saúde (MS) nº 1/2017, que instituiu o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez.
No Brasil há, aproximadamente, 5,8 milhões pessoas com algum grau de surdez, ou seja, impossibilitados ou com dificuldades de ouvir, de acordo com a pasta.
Causas:
– A surdez de condução é provocada pelo acúmulo de cera de ouvido, infecções (otite) ou imobilização de um ou mais ossos do ouvido. O tratamento é feito com medicamentos ou cirurgias;
– A surdez de cóclea ou nervo auditivo é desencadeada por viroses, meningites, uso de certos medicamentos ou drogas, propensão genética, exposição ao ruído de alta intensidade, presbiacusia (perda da audição provocada pela idade), traumas na cabeça, defeitos congênitos, alergias, problemas metabólicos, tumores.
O tratamento, de acordo com cada caso, é feito com medicamentos, cirurgias, uso de aparelho.
Prevenção:
– Nas gestantes, doenças como sífilis, rubéola e toxoplasmose podem provocar a surdez nas crianças. Por isso, faz-se necessária a orientação médica pré-natal. Mulheres devem tomar a vacina contra a rubéola antes da adolescência, para que durante a gravidez estejam protegidas;
– Teste da orelhinha: exame feito nos recém-nascidos como rotina de triagem neonatal e permite verificar a presença de anormalidades auditivas;
– Cuidado com objetos pontiagudos, como canetas e grampos, pois, se introduzidos nos ouvidos, podem causar sérias lesões;
– Atraso no desenvolvimento da fala das crianças pode indicar problemas auditivos, sendo motivo para uma consulta com um médico especialista;
– Uso de equipamentos de proteção para trabalhadores expostos aos riscos ocupacionais provocados pelo ruído;
– Acompanhamento da saúde auditiva dos trabalhadores, por parte das empresas, visando eliminar ou reduzir o ruído no ambiente de trabalho.
Fonte: Assessoria de Comunicação – RARES, com informações do Ministério da Saúde