A data tem o objetivo de conscientizar a população sobre a doação e esclarecer os benefícios do transplante, que pode ser indicado para o tratamento de 80 doenças.
O Dia Mundial do Doador de Medula Óssea é comemorado no terceiro sábado do mês de setembro que, neste ano, será no dia 19. A data é celebrada para conscientizar a população sobre como o transplante de medula óssea pode auxiliar no tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios. No Brasil, o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) possui 5.212.391 voluntários cadastrados, sendo 44% desses na região Sudeste.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer, a doação deve acontecer em larga escala por ser difícil localizar doadores ideais. O órgão aponta que o chamado “irmão compatível” só está disponível em cerca de 25% das famílias brasileiras, ou seja, 75% dos indivíduos dependem de voluntários externos ou, dependendo do caso, contam com os familiares parcialmente compatíveis (haploidênticos).
Como ser um doador
Estão aptos a se tornarem doadores os indivíduos na faixa etária de 18 a 55 anos, com bom estado de saúde geral, que não tenha doença infecciosa ou incapacitante, e não apresentem doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico.
Para ser um voluntário, vá até um hemocentro do seu estado portando o documento de identificação. Será necessário assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), e preencher uma ficha com informações pessoais. Serão retirados 10ml de sangue do candidato a doador para registro junto ao banco público. Após análise do sangue para cruzamento de dados, o cidadão é incluído no REDOME, e será consultado quando houver um paciente com possível compatibilidade.
De acordo com os hemocentros que realizam cadastro para o REDOME no Brasil, houve queda de 30% na procura para se tornar um voluntário durante a pandemia, o que torna o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, neste ano, ainda mais importante.
Fonte: Assessoria de Comunicação